AUTO-AVALIAÇÃO NO ENSINO DA EBD
Que tal avaliar seu ministério de ensino?Assinale sim ou não, para cada questão a seguir.
Após responder todas as perguntas, veja o resultado da avaliação, clicando no link respectivo, ao final do quadro.
Pergunta
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Sim
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Não
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Ama seus alunos, demonstrando por eles interesse e
dedicação?
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Prepara com antecedência a lição, concentrando-se no
objetivo da mesma?
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Tem uma vida cristã exemplar, de modo que você gostaria
que seus alunos fossem como você?
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Conhece seus alunos pelo nome?
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Incentiva seus alunos a convidarem colegas para aula?
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Tem procurado levar seus alunos a conhecerem Cristo como
único e suficiente Senhor e Salvador?
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Lê livros, artigos e periódicos sobre pedagogia e educação
cristã e outros que venham a enriquecer a aula?
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Procura incentivar a aplicação prática dos ensinos
bíblicos na vida de seus alunos?
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Você procura responder a todas perguntas de seus alunos,
motivando-os a refletirem sobre o que aprenderam?
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Quando não está doente, não deixa de lecionar, é pontual
na EBD, para dar exemplo e poder recepcionar os seus alunos?
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Tem incentivado seus alunos para participarem nos
trabalhos na igreja?
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Você ora regularmente pelos alunos de sua classe?
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Você utiliza recursos didáticos variados durante a lição
(cartazes, dinâmicas de grupo, etc.)?
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Faz análise do seu desempenho como professor, notando a
reação dos alunos na classe e procurando corrigir falhas que você porventura
tenha cometido?
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Aceita sugestões de outros professores sobre
aperfeiçoamentos no ensino, sem ressentir-se com eles?
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Cuida de sua saúde espiritual, orando regularmente, lendo
a Bíblia, buscando ser cheio do Espírito Santo, e servindo com amor ao
Senhor?
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Sabe controlar um aluno agitado, sem ofendê-lo ou gritar
com ele?
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Cuida de sua aparência física e higiene e da sua
apresentação (vestimentas), para que em nada escandalize algum aluno ou
demonstre relaxamento pessoal?
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Visita seus alunos, ou procura conhecê-los pessoalmente?
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Caso um dos alunos faltar por 2 aulas seguidas, lhe
telefona para saber o motivo?
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Tem procurado trabalhar em harmonia com os demais
professores e dirigentes da Escola Dominical?
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SOME AS RESPOSTAS
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Agora,
veja o resultado
da avaliação.
(para fazer o teste, acesse http://www.ebdonline.com.br/autoavaliacao.htm)
Curso Biblico
CURSO ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Todos
nós possuímos a mesma quantidade de tempo diária: 24 horas. Alguns usam estas
horas de forma proveitosa e útil, enquanto outros têm dificuldades em coordenar
este recurso tão limitado e precioso.
Se
tempo é dinheiro, é importante sabermos aproveitá-lo bem, já que não é possível
guardá-lo, vendê-lo, alugá-lo ou fazer qualquer outra coisa, senão somente
usá-lo.
Vamos
aprender, neste curso, as principais técnicas de utilizar adequadamente o
tempo. Vá em frente e persista: você vencerá! Quase todos nós somos muito
ocupados, mas sempre haverá espaço para nos aperfeiçoarmos e melhorarmos nosso
dia-a-dia.
O único derrotado é aquele que desistiu de lutar !
Temor a Deus e Intimidade
NOÇÕES DE PSICOLOGIA DENTRO
DE CADA FAIXA-ETÁRIA
Para ensinar
crianças com eficiência e sucesso, o professor precisa conhecer as características,
necessidades e interesses peculiares a cada faixa-etária. Ex.: O profeta Eliseu
para ressuscitar um rapazinho desceu ao seu nível adaptando-se às suas medidas
e dimensões, por certos pormenores como boca, olhos, mãos e corpo. Vejamos ai
uma grande lição espiritual para ganharmos a infância para Jesus (Ver II Rs 4:
33,34). A Psicologia Educacional estuda as leis que governam o crescimento,
desenvolvimento e comportamento do indivíduo. Estudaremos de forma resumida as
características, as tendências, aspirações, predileções e interesse de cada
grupo de idade até os juniores, e com isso também as necessidades de cada um
deles, no seu relacionamento com o aprendizado. A divisão em grupo, que se
segue, não significa precisamente a divisão psicológica, uma vez que inúmeros educandos, ou melhor cada pessoa
tem diferenças psíquicas. Além disso todos nós, sem exceção, somos imperfeitos,
tudo sendo efeito do pecado. Mas contudo vejamos o que existe de comum em cada
faixa de idade.
BERÇÁRIO E
JARDIM DE INFÂNCIA (01-05 anos).
QUANTO AO
DESENVOLVIMENTO
A - FÍSICO
- Rápido crescimento, inquietação, movimento, sentimento de dependência. As
quatros principais atividades da criança nessa idade são: Comer, dormir,
brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são
nessa época de suprema importância na aprendizagem. O ensino ilustrado é de
toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de (trabalho)
barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão rimas e
movimentos ritmados nos hinos, poesias e exercício de expressão agradam e
impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma
criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas por alguns instantes.
B - MENTAL
- Aprendizagem pelos sentidos, curiosidade. Imaginação. Credulidade. A alma da
criança é como massa de modelar, a forma que se der essa fica, o que for
ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos.
A visão é por mais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por
qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. Muita criança tem adoecido pela
curiosidade em experimentar coisas desconhecidas. Animais pequenos correm
perigo perto de mãos infantis, vítimas de sua curiosidade... A imaginação é por
demais fértil. Nesta idade a criança não distingue entre o real e o imaginário.
É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a
essa forte imaginação, elas inventam histórias as mais incríveis, sendo por
isso tidas por mentirosas. Quanto à curiosidade, a criança normal parece mais
um ponto de interrogação! Seu período de atenção não vai além de 3 minutos.
C - SOCIAL
A criança até os 5 anos é notadamente egoísta,
vendo com isso a imitação. Ela é o centro do seu próprio mundo. Só pensa em
termos de “eu”, tudo é meu. Se vai a uma loja de brinquedos quer tudo.
Se vê outras crianças brincando quer tomar seus brinquedos. As vezes nem quer
uma coisa mais não dar para ninguém. É teimosa e quer fazer aquilo que lhe vem
à mente. São afetuosas. Gostam de música, canto. Sua tendência para imitar os
outros influi no caráter, assim como a curiosidade influi no conhecimento. Essa
é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, freqüência aos
cultos, contribuição, reverencia na Casa do Senhor. Toda construção começa pelo
alicerce, e aqui vemos o alicerce da vida. Passada esta fase não volta mais.
D –
ESPIRITUAL
Credulidade e
confiança tranqüila. A vida cristã no lar, num ambiente de oração e fé em Deus,
fará a criança compreender a Deus como Pai nosso. A atividade dos sentidos
ajudá-la-á a aprender as lições da natureza. A criança crê em tudo que lhe é
direto. Deus dever ser apresentado como o Papai do céu.
OS
PRIMÁRIOS (06-08 anos)
Palavra
descritiva da idade:
ATIVIDADE
A – FÍSICO
Ativo e
inquieto, mas melhor controlado. As características são as mesmas da idade de
04-05 anos, com ligeiras diferenças. O crescimento é mais lento. O ingresso na
escola pública põe a criança sob disciplina e a expõe a alguns perigos. Começa
a brincar em grupo, o egoísmo está diminuindo. As avalanches de energia
precisam ser despendidas sobre orientação. Se o seu tempo não for ocupado,
encontrará muito o que fazer.
B – MENTAL
Nessa idade,
o aluno é observador e curioso. Prefere mais fazer do que prestar atenção. Tem
memória sem igual. Aprende com facilidade sem entender o que memoriza. É
preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes. O que
querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre
fato e fantasia. As histórias e fatos contados ficam gravados. Dessas
histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade,
compaixão. As crianças nessa idade aprendem com facilidade mas é preciso
explicação do material memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a
história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhe a
memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com
ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais Jesus tanto se serviu
quando ensinava.
C –
SOCIAIS
A imitação
continua forte, bem como a tendência para representação. A criança nesta idade
gosta do grupo, mas do mesmo sexo. Os meninos aborrecem qualquer associação com
as meninas, quer nos brinquedos, quer nas ruas. Eles implicam com elas e as
expulsam do meio. Na imitação o menino imita professores masculinos e as
meninas, trabalho de mulher. Nesta idade a criança é muito sensível. Qualquer
coisa que lhe digamos em tom áspero a magoará e não esquecerá com facilidade.
Entretanto não guarda rancor.
D –
ESPIRITUAL
Confia sem
duvidar, a menos que sofra decepções. Uma criança facilmente confia em Deus.
Nessa idade ela começa a comparar o certo e o errado, e é ágil, viva em
descobrir as falhas dos adultos. Cuidado, pois com o exemplo. Se o professor
não estiver devidamente preparado para a aula, a criança notará facilmente seus
apertos. Deus deve ser apresentado como o Grande Amigo.
OS
JUNIORES (09 - 11 anos)
Palavra
descritiva da idade:
ENERGIA.
A – FÍSICO
Saúde e
energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. As
classes dever ser separadas. Porque o que interessa a meninas, não interessa a
meninos. Gostam do ar livre e excursões. Gostam de coisas arriscadas, como
subir em árvores, rochedos e equilibrismo. O instinto de coleção aumenta mais.
Agora é selos, moedas, figuras, revistas infantis etc. O espírito de competição
muitas vezes termina em lutas, gostam de parecerem fortes. Deus deve ser
apresentado como Deus forte e amoroso
B – MENTAL
Sede pelo começo
das dúvidas. A criança passa a investigar o porquê das coisas. A memória
continua ativa. O que for agora memorizado ficará retido e acompanhará o aluno
pelo resto da vida. A criança lê muito nesta idade. É época de por em suas mãos
a literatura ideal, porém graduado. Quase todas as crianças dessa idade acham
tolas todas as idéias dos adultos. Esta é a época para fixar hábitos e costumes
corretos como: Ler a Bíblia , localização de passagens, freqüência aos cultos,
estudos da lição da Escola Dominical, graças pelo alimento, etc.
C – SOCIAL
Interesse no
grupo, associações, organizações. O menino quer ser importante, acham que as
meninas não deviam existir. O sentimento de lealdade é muito forte. Necessitam
grandemente de tratamento simpático. O espírito de grupo deve ser orientado e
guiado em vez de sufocado ou criticado. Esta é a idade ideal para a orientação
sexual, porém deve ser ministrado pelos pais.
D –
ESPIRITUAL
Sendo crente
nessa idade a criança gosta muito de adorar a Deus. Ama a Jesus como Salvador.
Amigo e Herói. É época da plasticidade espiritual.
OS
INTERMEDIÁRIOS (12 a 14 anos)
São também
chamados adolescentes, o que de fato são. Adolescente deriva do latim “adolesco”,
crescer, desenvolver-se para a idade varonil. Nossa palavra adulto é o
particípio de adolesco=crescido.
Palavra
descritiva da idade: Transição.
A. FÍSICO
Crescimento
rápido outra vez. Mudanças profundas, físicas e mentais, isto devido a ação de
certas glândulas até então inativas, mas agora, em obediência às leis do Criador
são ativadas e respondem pelas transformações físicas e psíquicas da criança.
Há agora muito vigor e muita atividade. O coração do adolescente cresce e
palpita com mais rapidez, o que dá ao menino energia tornando-o barulhento.
Bate a porta com força, assobia e grita com força total, que a pobre mãe
cansada e nervosa pergunta porque é que o Joãozinho não pode ser mais
cavalheiro e delicado. Esses jovens furacões também dão vazão, facilmente, a
tais explosões de energia e logo ficam cansados. Meninos e meninas começam a
demorar-se diante do espelho e do perfume. As meninas crescem mais rápido, mas
param mais cedo; os meninos demoram um pouco mais e continuam crescendo. Devido
as novas forças desenvolvidas e o desassossego do físico, grande perigos rondam
esta idade.
Os
adolescentes são desajeitados; esbarram em tudo e como quebram as coisas em
casa! Isso porque mãos, pernas e pés estão em rápido crescimento, juntamente
com forças até então inativas, e o cálculo e a firmeza sofrem prejuízos. Também
costumam aprender e inventar cacoetes os mais diversos, mas sendo observados
com simpatia, os abandonam pouco depois automaticamente.(Cacoetes na idade têm
sempre origem no sistema nervoso, como pressa, preocupação, estado emocional,
etc., etc.)
Deus deve ser
apresentado aos adolescentes como nosso verdadeiro alvo.
B. MENTAL
Expansão.
Abandono das coisas de criança. Surge a razão, a mais alta das faculdades
humanas, e o rapaz está sempre a perguntar o porquê e o como das coisas
(falamos de razão no sentido de raciocínio e não noutro). É a idade das
dúvidas, inclusive as de ordem teológica. O adolescente é pesquisador e lógico.
Lê muito, se tiver formado esse hábito. Concentra-se no que faz. Surgem as
emoções. Perguntas bíblicas. Impera o reino da fantasia. Há constante sonhos
quiméricos de coisas irrealizáveis, que costumamos chamar de “castelos de
areia”. As emoções oscilam de um extremo ao outro. Hoje a mocinha está
alegre, irrequieta, sonhadora. Amanhã estará muda, triste e não gosta de mais
ninguém. O rapazinho adquire ares de teimosia, rebeldia, argumentação. Tudo
isso faz parte dessa idade. Tudo deve ser canalizado e orientado para o bem.
A oração
constante a Deus e a confiança em suas promessas segundo a sua Palavra, por
parte do pais, é fator de primeira ordem para o equilíbrio, controle e vitória,
tanto no lar como na vida do adolescente.
É ainda nessa
idade que a mente atinge o mais elevado período intelectual, na fronteira dos
15 anos.
C. SOCIAL
Desejo de companhias. Aumenta o sentimento
de grupo. Os pais enfrentam o problema de companheiros apropriados para os
filhos. Impulsos de independência. Detestam a rotina; querem variedade. Emoções
intensas. A disposição e a força devem ser dirigidas contra o mal, o erro. O
amor profundo que surge nessa época deve ter seu verdadeiro alvo em Deus e no
próximo, com o qual convivemos aqui na terra até à morte. O estudo de relações
humanas por parte dos pais é muito útil nessa fase.
O sentimento
de justiça é muito forte, o que exige cuidado dos pais quanto a aplicação de
disciplina.
D.
ESPIRITUAL
É época ideal
para serem conduzidos a Cristo. Precisam de apoio constante e orientação, isso
num ambiente apropriado de espiritualidade profunda, atividades cristãs e
programas próprios para a juventude.
OS
SECUNDÁRIOS (15 A 17 ANOS)
Palavra
descritiva da idade: Aspiração. As características físicas, mentais,
sociais e espirituais, são praticamente as mesmas da idade anterior, porém, mas
acentuadas.
A vida
sentimental continua em desenvolvimento. Muitas vezes, há romances nesse ponto,
os quais exigem tato, controle, paciência, ação, confiança e observação por
parte dos pais. Prossegue o espírito de competição.
Requisitos
do Bom PrOFESSOR
INTRODUÇÃO
PALAVRA AOS PROFESSORES
Leitura em
Marcos 10:14. O professor do Ensino Bíblico da Escola Dominical foi chamado
para um dos trabalhos mais importantes da Igreja de Jesus Cristo, que é cuidar
das crianças que a ele pertence (Pv 22.6) “Leitura”. O professor é privilegiado
por ter sido escolhido por Deus para ensinar as crianças da casa do Senhor
(Exp. de Timóteo) que desde a meninice sabia as Sagradas Letras. Professor!
você deve sentir-se feliz em estar investindo neste grande trabalho, que é o de
ensinar as Sagradas Letras às crianças na Escola Dominical! Ser professor de
criança é ter um cargo sério e elevadíssimo. É gratificante para o professor
mais tarde se deparar com frutos do seu trabalho.
Ser professor
de criança é ter convicção da grandeza do trabalho que se está fazendo na obra
do Mestre; é ter certeza de se estar levantando um edifício de ouro (I Co
3.12). Ser professor de criança é trabalhar pelos outros e para Deus, é
sobretudo promover a felicidade de alguém confiando-lhe a graça de Cristo.
No entanto,
queridos professores, este trabalho só será confirmado com êxito total com a
permanência da criança na Igreja. Ainda que alguns abandonem o “Aprisco das
Ovelhas” por onde quer que estejam se lembrarão da palavra de Deus ouvida
através do Professor da Escola Dominical. Concluindo leiamos I Coríntios 15:58.
Mas para isso é preciso ter-se convicção do que se está fazendo, certeza de
fazermos um trabalho de Deus e para Deus.
OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO
Adquirir um
melhor rendimento na educação cristã da criança obtendo êxito no Ensino da
Escola Dominical.
OBJETIVO
DO CURSO
Melhorar o
conhecimento do professor para que haja melhor rendimento no Ensino Bíblico da
Escola Dominical.
REQUISITOS PARA UM BOM PROFESSOR
REQUISITO
- é uma exigência necessária para certos fins, certos efeitos.
É importante
e bom saber que uma pessoa vale e pesa pelo que é e pensa. Ora o
professor de crianças da Escola Dominical é, sobretudo um crente que sabe
manusear a Palavra de Deus. Ele deve ser dinâmico e corajoso, pois luta contra
tudo o que contraria os ensinos Bíblicos.
1º
REQUISITO: VOCAÇÃO
Toda
profissão exige qualidades e aptidões das pessoas que a exercem. A isto
chamamos de vocação.
VOCAÇÃO
- é uma disposição natural do espírito, é como uma força interna que age nas
pessoas dando-lhe a capacidade para desempenhar uma certa atividade. Talvez
não haja no mundo uma função que mais exija este talento que a do professor. As
pessoas separadas para esse trabalho devem ser realmente vocacionadas. Medite:
I Coríntios 7.20. Devemos desempenhar a nossa tarefa com muita abnegação,
porque sabemos que fomos chamados por Deus, e seremos recompensados por Ele. A
função essencial do professor de crianças na Escola Dominical é ajudar a
criança a desenvolver os seus conhecimentos e a sua personalidade. O professor
é uma pessoa que procura antes de tudo guiar, orientar, encorajar e descobrir o
interesse dos pequenos. É um trabalho árduo e como tal apresenta segredos e
dificuldades. É preciso o professor de criança ser idealista. E o professor que
tem vocação sempre procura novas maneiras, novas técnicas para despertar o
interesse da criança pela palavra de Deus.
Aquele que
professa algo está revelando que sabe o que professa. Se alguém professa
medicina, direito ou pedagogia está também consciente de que sabe essas
ciências. Um construtor não professa medicina, nem pedagogia, nem direito. Se
alguém professa alguma matéria, ter de ser entendido nela. O professor dever
ser um homem versado nas matérias que professa. E versado é o homem que é
experimentado, que é entendido.
O professor
da Escola Dominical de crianças deve ser versado em assuntos bíblicos e no modo
de aplicá-los as crianças. E só faremos um trabalho perfeito, com brilho sob a
orientação do Divino Mestre e com a inspiração do Santo Espírito de Deus. Para
sermos professores capazes é preciso abrirmos o nosso coração para morada do
Espírito de Deus, porque Ele é quem dá inspiração.
2º
REQUISITO: DEDICAÇÃO
DEDICAÇÃO
- é uma virtude que se identifica quando uma pessoa demonstra zelo e
interesse total para fazer alguma coisa em favor de alguém. Sem que haja
essa disposição não há dedicação. A soma da vontade de fazer alguma coisa, mais
o interesse de chegar a conclusão desse desejo, podemos classificar como dedicação.
Por exemplo: Se você gosta de ensinar crianças, irá procurar um meio pelo qual
elas aprendam cada vez mais. Ora, para se chegar a conseguir da criança um bom
rendimento na aprendizagem é preciso que haja dedicação que vem a ser sinônimo
de interesse e de vontade.
3º REQUISITO: AMAR A CRIANÇA A PONTO DE DOMINÁ-LA
A criança sem
afeto tornar-se-á uma pessoa desajustada e, consequentemente, sem domínio sobre
si mesma. Por isso se diz que o amor é dado em troca de uma necessidade. A
criança aprende a amar os outros, quando recebe amor. A criança que não recebe
afeto, cresce conhecendo somente revolta e desprezo pelo próximo e também não
ama; tudo por ter sido criada sem carinho. Suas reações serão as mesmas que
sentiu pelos maus tratos que recebeu. Está na obrigação do professor ajudar o
desenvolvimento da personalidade da criança, tratando-a com carinho.
Para que não
ocorra um desvio na caráter da criança, precisam os líderes dar o máximo de si
mesmos, muito afeto e bom trato, para prenderem a atenção e a confiança da criança.
Lembrem-se de que as crianças confiam e acreditam em quem amam. Procure sempre
falar-lhe a verdade. Nunca prometa o que não possa cumprir, uma simples “mentirinha”
tira para sempre sua credibilidade. Para obtermos domínio sobre a criança é
necessário fazermos uma sondagem, pois cada indivíduo, possui características
próprias. O ser humano não pode ser generalizado. É recomendado aos líderes
distribuir as tarefas de modo agradável, pois, o trabalho mental excessivo é
mais prejudicial que o físico, quando não bem regulado causa irritação e
inquietação. Nunca se pode desprezar as perguntinhas da criança, mesmo que
sejam um tanto sem lógica; a resposta faz com que adquiram confiança, amizade
e, sobretudo, liberdade para confidenciar suas aventuras e sentimentos com o
professor. Devemos acatar as iniciativas da criança, sempre que possível,
aproveitando seu comportamento para dar como exemplo a outros.
Conversar com
as crianças, sem critica-las, é uma boa maneira de demonstrar-lhes amor. Tenha
sempre um sorriso para elas. Este amor deve ser mantido com autoridade. Sendo
necessário uma repreensão, repreenda de modo meigo, com amabilidade,
lembrando-se de que “resposta branda desvia o furor” (Pv 15:01).
4º
REQUISITO: CAPACIDADE PARA ENTENDER A
CRIANÇA
Sentir amor
pela tarefa que tem a desempenhar é o ponto básico para entender a criança, e
compreender as suas necessidades de aprendizagem e afeto, que são fundamentais.
Lembrem-se de que o professor contribui essencialmente para a formação da
personalidade infantil.
Na parte
espiritual, Deus se agrada de quem se dispõe a cumprir sua ordem “Instrui o
menino no caminho em que deve seguir” (Pv 22:6). É imprescindível um
entrosamento com os pais, a fim de saber as necessidades que tem a criança
tanto espiritual como emocionalmente: carência de afeto materno etc., para que
o professor possa contornar a situação, dentro dos métodos psicológicos.
O convívio
com Deus prepara a criança para conviver com outras crianças. O professor
prepara a criança para conviver dentro da sociedade cristã (viver acompanhada e
ser companhia). Levar uma criança a Deus é algo muito importante na vida. Ser
moderado e amável são características básicas para liderar crianças,
valorizando a personalidade de cada uma. A criança precisa amadurecer onde haja
paz, calor humano e sobretudo conhecimento de Deus. Tendo idoneidade para
corrigir a criança, quando necessário, faça-o mas faça a sós, para evitar
comentários infrutíferos, ou agressividade. É claro que, às vezes precisamos
repreendê-las, mas quando isto for necessário devemos fazer com muita
(precisão) precaução e carinho. E sempre que as corrigirmos devemos
mostrar-lhes que a vontade de Deus é que sejam obedientes, pois Deus gosta de
crianças obedientes.
É dever do
professor saber versículos bíblicos que dêem a conhecer como devemos nos portar
na Casa de Deus. Quando o professor assim procede a sua classe é sempre a mais
freqüentada, porque os alunos se sentem felizes em estar com ele e se
interessam por aprender dele a palavra de Deus.
5º
REQUISITO: MORAL PERANTE A IGREJA
Nós mesmos
somos a Igreja, logo precisamos ser dignos, sobretudo sinceros entre nós
mesmos. Porque bem sabemos que não se deve ensinar o que não se pratica. Foi
por isso que Jesus chamou os judeus de hipócritas (Mt 15:7,9). Não deve o nosso
amor ser fingido, mas ser um amor cordial, com honra uns para com os outros (Rm
12: 9,10). A moral assinala o que é honesto e virtuoso segundo os ditames da
nossa consciência e os princípios humanos, a ética diz que a moral trata dessas
coisas e dos nossos bons costumes, e do cumprimento dos nossos deveres. Assim
podemos ver que a moral é o conjunto das nossas atitudes e dos bons costumes
para o domínio espiritual.
O professor
de crianças da Escola Dominical deve possuir as qualidades morais citadas,
porque não se pode educar sem Deus, e muito menos, utilizar a Bíblia só de
lábios e não com a vida moral. Sem estas qualidades perante o povo de Deus e
perante o mundo, não é possível, porque somos a carta de Cristo conhecida e
lida por todas as pessoas (II Co 3: 2,3).
6º
REQUISITO: SER EDUCADO NO TRATO
Todos gostam
de receber um bom tratamento, e mui especialmente as crianças. Elas sempre
estão à procura de alguém que as ame, que lhes dê carinho, e que lhes transmita
segurança. Cabe ao professor usar a maneira mais eficiente para transmitir a
mensagem desejada à criança.
João Batista
nos orienta a este respeito quando diz que “a ninguém trateis mal”
(Lc 3:14) e Tiago diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu
bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13). O professor
que se preocupa com o trato dos seus alunos é bem recompensado, porque tem mais
probabilidade de alcançar os seus objetivos e encontrará mais cooperação da
parte de todos. As crianças não gostam de olhares indiferentes, de palavras
arrogantes, nem de gestos bruscos. Portanto, para cativá-las devemos
demonstrar-lhes a nossa alegria em tê-las presentes, elogiando-as, quando
necessário, e sempre externar o nosso interesse por elas.
O professor
que utiliza o castigo e a repreensão em alta dosagem e demonstra falta de
confiança nos alunos, provoca neles reações, como: sentimento de revolta,
angústia, passividade e submissão.
7º
REQUISITO: NÃO TRANSMITIR SEUS PROBLEMAS AS CRIANÇAS
Um dos principais
requisitos para um bom professor é o equilíbrio emocional, é uma qualidade
indispensável. O professor deve ser uma pessoa calma, capaz de dominar suas
reações emocionais. O professor que transmite os seus problemas pessoais na
hora de aula é antididátido e prejudica o seu próprio trabalho. Os alunos são
extremamente sensíveis ao estado emocional do professor. Deste depende criar um
ambiente de confiança, cordialidade e compreensão, para favorecer o rendimento
do ensino, e consolidar a personalidade dos próprios alunos. Devemos lembrar
que a criança tem uma alta capacidade de percepção. Para o professor é
necessário ter um padrão de comportamento estável perante as crianças. O
professor não pode ser oscilante (duas caras), em seu comportamento, pois a
criança e o adolescente tem a tendência de imitar os adultos que adquiram pela
força, inteligência ou qualidades pessoais. Por isso é necessário que o
educador tenha uma personalidade equilibrada e saiba controlar suas emoções.
8º
REQUISITO: SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA
CRIANÇA
A criança
assume um compromisso inconsciente perante se própria e perante seus pais, de
freqüentar a Escola Dominical. Os pais por sua vez, confiam e entregam seus
filhos para que ali sejam orientados. Esse já é um grande passo dado para a
formação espiritual da criança. Uma grande parcela dessa responsabilidade cabe
à família e outra ao professor. Porque é dele que a criança vai aprender algo
da parte de Deus, e das coisas espirituais. Portanto, é dever do professor
corresponder esta expectativa. Lemos em Zacarias 12:1 que é o Senhor quem forma
o espírito dentro do homem. Porém nós somos os instrumentos utilizados por Deus
para transmitir-lhe a mensagem divina. Por isso devemo-nos apresentar a Deus
como nos incentiva o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:15 “Como obreiros que não
tem de que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade”. Devemos
conscientizar a criança da sua salvação e ensinar-lhe que deve mostrar a Deus
sua gratidão por uma tão grande dádiva, fazendo-a entender que o plano de
salvação de Deus foi criado para todos, inclusive para as crianças em
Provérbios 22:6 o professor é comparado a um jardineiro.
9º
REQUISITO: LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA CRIANÇA
Em I
Coríntios 14:9 lemos: “Se com a língua não pronunciardes palavras bem
inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis falando no ar”.
Por isso devemos sempre estar preocupados com o que vamos falar e como vamos
ensinar. A linguagem da pessoa que ensina deve ser clara, correta, objetiva e
tais pessoas precisam sempre procurar a perfeição, digo aperfeiçoar o seu
vocabulário e corrigir os vícios de linguagem. Para ensinar crianças, a escolha
da linguagem a ser usada é muito importante. As palavras devem ser pronunciadas
com uma entonação agradável e infantil e, sempre que possível, utilize o
vocabulário da própria criança. Falar bem humorado dando ênfase às palavras
para despertar o interesse da criança pelo assunto abordado é imprescindível.
Se um
professor fala para crianças usando palavras desconhecidas ou mesmo como se
estivesse falando para pessoas adultas, essas crianças terão dificuldades de
assimilação e, consequentemente, a aprendizagem será reduzida.
Vemos assim a
importância da escolha da linguagem para um bom relacionamento professor
criança e um excelente índice da aprendizagem.
10º
REQUISITO: TER CONHECIMENTO BÍBLICO
Conhecimento
é estar informado sobre alguma coisa. Logo quando uma pessoa está bem informada
sobre algo, ela tem a posse de conhecimento. Mas para isto é preciso que esteja
realmente certo de que o fato aconteceu.
Conhecimento
é a convicção da consciência obtida pela percepção. O professor de criança da
Escola Dominical deve conhecer a Bíblia porque a lê. Não devemos falar do que
não sabemos. Deus mesmo lhe ensinará toda verdade. O professor é obrigado a
saber comentar a lição dominical, porque quem dá graça é Jesus, mas quem deve
ler para conhecer a lição é o professor. Foi com muita clareza que o Apóstolo
Paulo recomendou aos romanos (12:7) que para quem ensina, “haja dedicação ao
ensino”. Professor, veja como é grande a sua responsabilidade. Sabe por
que? Porque a Escritura diz que “doutrina do sábio é uma fonte de vida para
desviar dos laços da morte”(Pv 13:1) e diz mais “um mau mensageiro cai
no mal” (Pv 13:17).
11º
REQUISITO: ESPÍRITO DE LIDERANÇA
Espírito de liderança é uma
parte integrante do bom professor: se ele é responsável pelo aprendizado do
grupo, precisa ser um bom líder. O professor que exerce a liderança procura
compreender cada aluno para conseguir a cooperação de todos. Muitos professores
têm uma concepção errônea de liderança. Julgam que líder é aquele que impõe,
que considera que os alunos como autômatos e incapazes de vontade própria. No
entanto o verdadeiro líder age de maneira totalmente inversa: faz tudo para que
os alunos encontrem as soluções por si mesmos e encorajam os mínimos esforços
de cada um. O líder ver o aluno com uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e
criar, e utiliza mais a recompensa do que o castigo. São os processos de
liderança que dão resultado produtivo e colocam o ensino no mais alto padrão.
Existe ainda o professor indiferente, isto é, aquele que não toma atitudes: é
sempre indeciso, dá aula sem se preocupar com o aluno, como se apenas estivesse
cumprindo o seu dever de expor o assunto, deixando o resultado a cargo do
discípulo. Tal conduta acarreta reações no aluno, baixo rendimento, desordem e
indisciplina. O professor que exerce liderança controla toda a situação do
aluno, sem lhe dar isso a perceber. A criança não gosta que alguém lhe indique
o que fazer. Ela gosta de descobrir. Então a função do professor é orientar,
associar as idéias e deixar que a criança as desenvolva, porque ela tem
habilidade suficiente para isto. Mas não devemos deixar que a criança se sinta
só no estudo, pois neste caso seremos um exemplo de professor indiferente e
isto não pode ocorrer em hipótese alguma. Temos o exemplo de Jesus nos seus
ensinamentos. Ele sempre foi um líder, sem ser opressor dos seus discípulos. E
nós devemos ser imitadores de Cristo (Ef 5:1).
12º
REQUISITO: ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
Mas uma vez o
professor está sendo colocado como espelho onde os alunos procuram mirar-se.
Assim sendo, ele precisa ser assíduo e pontual. Deve chegar sempre mais cedo
que o primeiro aluno, para cumprimentá-lo. A assiduidade dá apoio moral ao
professor quando quiser ou precisar fazer uma advertência nesse sentido. O
próprio aluno irá lembrar-se de que o professor chega sempre na hora certa e
procurará corrigir-se. É claro que as vezes ocorre alguma eventualidade. Nesse
caso, se possível, os alunos deverão ser avisados do motivo da falta. Agindo
assim, o professor evitará que o aluno fique com uma interrogação. A criança
afeiçoa-se com muita facilidade ao professor. Quando ele falta, ela se nega a
aceitar o outro professor e consequentemente não se interessa pela aula. Para
evitar isso o professor deverá dividir o tempo com o outro professor. Os alunos
ficarão acostumados com ambos.
13º
REQUISITO: QUALIDADES FÍSICAS
Ser professor
é deveras uma missão árdua e até mesmo complexa. Ela não exige apenas preparo
espiritual e intelectual, mas também físico. A aparência e os hábitos pessoais
colaboram eficazmente na apresentação do trabalho do professor. Ele deve
conscientizar-se de que todos olham para ele; portanto precisa ter cuidado com
a sua postura e procurar corrigir seus maus hábitos, para não dar maus exemplos
aos seus alunos. A higiene também faz parte do preparo físico; inclusive no
estado psicológico. Uma pessoa asseada sente-se bem e tem possibilidade de
transmitir seus pensamentos com mais eficiência e entusiasmo diante dos
problemas que surgem. O cristão deve aprender a disciplinar seus hábitos
negativos para que Cristo seja glorificado em sua vida. Portanto, se para o
ensinador cristão estas qualidades são indispensáveis deve o professor
cumpri-las a risco, para um melhor aproveitamento do seu trabalho. As boas
qualidades e os bons hábitos devem compor a formosura e a beleza do conjunto
físico do professor, para sua melhor apresentação, pois engrandece o somatório
de todos os outros requisitos e atributos inerentes ao professor de criança da
Escola Dominical.
Que o senhor JESUS CRISTO lhe dê, caro missionário (a),
sabedoria e graça para ganhar muitas e muitas crianças para Ele e ensine a
caminhar firmadas em sua palavra.
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA
UMA BOA AULA
PLANEJAMENTO
O
planejamento é de suma importância na orientação de toda a tarefa a ser
realizada. É através do planejamento que você professor, organiza o
desenvolvimento de sua ação junto à classe, partindo sempre para realizações
mais aperfeiçoadas.
Planejamento
- é um roteiro que orienta nossas atividades, afim de que alcancemos nossos
objetivos. Aliás temos um motivo para planejarmos é a nossa responsabilidade no
que diz respeito a formação espiritual dos nossos alunos com o ensino da
Palavra de Deus. Não queira correr o risco de improvisar sua aula, pois pode
ficar faltando alguma coisa importante para ser abordada, pode faltar algo que
seu aluno esteja precisando. Até agora falamos de planejamento de um modo
geral, no entanto o que nos interessa para este trabalho é o plano de aula. É
este que orienta sua tarefa em cada aula que você ministra.
Planejar
significa prever como alcançar certos objetivos.
OBJETIVOS – É uma meta que você deseja
atingir; é algo que se deseja alcançar! Em todas as nossas ações, existe sempre
uma finalidade, um objetivo a ser atingido desde os atos mais simples aos mais
complexos.
Na sua classe
o objetivo é aquilo que você deseja que seu aluno aprenda. Como estabelecer os
objetivos? Não é difícil - respondemos. Você leu a Bíblia, leu a Lição Bíblica,
então é só meditar nos pontos mais importantes para o ensinamento em classe,
principalmente aqueles considerados como doutrina bíblica que servirão para
aprofundar a fé da criança. Os objetivos é a essência, é aquilo que você quer
que fique gravado na mente da criança, é o essencial.
CONHECIMENTO
DO ASSUNTO - É ter segurança daquilo que você ensina. Para ensinarmos uma
lição é preciso conhecimento, digo conhecermos profundamente o assunto para não
sermos apanhados com insegurança, porque, assim perdemos a credibilidade da
turma. O professor precisa estudar, sempre estudar, e está seguro do assunto
que vai ministrar. Devemos ensinar o que temos convicção de que na Bíblia está
escrito realmente é assim.
MOTIVAÇÃO
- É o recurso que o professor usa para despertar o interesse do aluno por um
assunto que você pretende ministrar. É preciso cuidado com a motivação para não
exagerar em fantasias porque a criança pode se decepcionar. Mas a motivação
deve ser aplicada com estratégias de modo que agrade a criança e atenda a
expectativa dela ao introduzir o novo assunto. A motivação da aula é a
introdução do assunto, o prefácio da aula e para o bom desenvolvimento da aula
a motivação é o item principal, porque é a estratégia que o professor usa para
atrair atenção da criança.
MOTIVAR
é criar prontidão.
Exemplo de motivação:
RECURSOS
VISUAIS - para a criança é de
suma importância os recursos visuais. Recursos visuais são materiais didáticos
que o professor usa para ilustrar suas aulas e tem grande influência na
motivação da aula, tornando-a mais alegre e menos cansativa. A criança gosta de
figuras, desenhos coloridos. O colorido e a variação de cores desperta o
interesse da criança. Os recursos audiovisual também tem grande influência. Um
ponto em que precisamos seguir o exemplo do Supremo Professor é o da abundante
utilização de ilustrações.
ATIVIDADES:
As atividades na sala de aula são técnicas usadas para fazer com que o aluno
participe da aula, aplicando aquilo que aprendeu. As atividades de estudo
bíblico constituem o âmago do plano de aula. As atividades são muitas e
variadas, mas o professor pode aplicar aquelas que conhece evidentemente. As
atividades de aprendizagem devem guardar com as metas, isto é, devem está
dentro do contorno da lição que estou dando. As atividades de aprendizagem
precisam se ajustar ao tempo disponível. Ao contexto da Igreja o ensino da
Bíblia normalmente é uma luta contra o relógio então é melhor cronometrarmos o
tempo do que ficarmos sem dar o que planejamos porque isto nos impede de
alcançarmos nosso objetivo.
EXEMPLO DE
ATIVIDADES:
Exercícios
escritos, tarefas com pinturas, colagens, montagens, argüições orais, debates,
encenações etc.
Para
conseguirmos êxitos devemos variar sempre que pudermos. VARIEDADE é o
tempero da vida.
Obs: quanto
às atividades o professor não devera fazê-las fáceis porque sufoca os alunos
que gostam de descobrir, raciocinar.
AVALIAÇÃO
- Avaliação é um meio de verificar. A avaliação é um recurso educacional
essencial a professores para verificarem o nível de aprendizagem de seus
alunos. A avaliação revela o que foi feito e o que deixou de ser feito.
Avaliar é dar
oportunidade ao aluno de compartilhar o fruto do próprio esforço. Instrumentos
de avaliação: fichas, cartões, testes, concursos, competições, trabalhos etc.
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